Securitização como um veículo para o futuro! Você sabe cuidar da sua Securitizadora?

A securitização é, realmente, uma estrutura focada no crescimento da atividade empresarial, e de longa data deixou de ser mera migração por conta da perigosa brecha na Lei, que permite aos incautos optarem por regimes tributários nada ortodoxos.
Chega de falar o mesmo sobre o mesmo e convencer o empresário a migrar por conta somente de uma temerária redução de carga tributária.
Mas, aos céticos, basta analisar e confirmar que, mesmo sob o mesmo regime do Lucro Real, a Securitizadora ainda tem uma carga fiscal reduzida, não só pela ausência do IOF, como alguns ficam limitados.
Mas o tema hoje é a securitizadora como veículo para o futuro, onde seja possível agregar novos produtos, contratos, operações estruturadas, fluxo futuro e, quem sabe, um tão sonhado e cada vez mais próximo banco digital.
O mercado nos demostra claramente que os empresários de securitização ainda não sabem exatamente o enorme potencial de negócios que uma Securitizadora pode trazer, ou ainda, o que as securitizadoras podem operar.
Independentemente dos tributos mais razoáveis, a gama de produtos e a possibilidade de captar recursos de forma perfeitamente legal, fica um tema para pensarmos, aproveitando o início do ano, e o fato de que algumas empresas ainda não encerraram formalmente o exercício fiscal.
Para os que já migraram, fica o conselho: cuidem da sua estrutura, façam a divisão de resultados evitando a confusão entre recursos da Securitizadora (que devem ser usados para despesas administrativas) e os recursos dos debenturistas.
Não esqueçam os informes, resultados, cancelamento de debentures que sobraram, renovação, side letter, dentre tantas outras necessidades que tem est estrutura, muito mais complexa que o fomento mercantil.
Cuide bem da sua Securitizadora!